Interpretação do Ambiente Natural

I) Compreender a origem histórica e a importância da interpretação do património natural.

II) Discutir o conceito de natureza, os tipos de paisagem e sua origem, e distinguir os conceitos de bioma e antroma.

III) Distinguir interpretação pessoal e não pessoal e suas aplicações em contexto natural.

IV) Identificar e explorar as principais ferramentas e estratégias interpretativas e narrativas em contexto natural.

V) Identificar técnicas de interpretação das paisagens naturais e antropogénicas, e sua ligação a questões culturais e económicas aliadas à paisagem.

VI) Explorar técnicas de interpretação e de comunicação (verbal e não verbal) para uma gestão eficaz do contacto com a população alvo dos processos interpretativos.

VII) Compreender a importância do conhecimento sobre a população alvo dos processos interpretativos.

VIII) Compreender os princípios da gestão da interpretação, através da revisão dos processos organizativos e da aplicabilidade no terreno, considerando as especificidades do património natural.

IX) Reconhecer a importância da existência de um roteiro interpretativo em ambiente natural, e implementar a sua elaboração.

1. Origem e importância da interpretação do ambiente natural.
2. O conceito de natureza e a perceção das paisagens naturais e antropogénicas.
3. Interpretação do património natural: estratégias, técnicas e ferramentas.
4. Técnicas de comunicação em interpretação da natureza.
5. Recursos digitais e de inovação na interpretação em ambiente natural.
6. O publico alvo e os objetivos da interpretação: educação formal, educação ambiental e turismo.
7. Gestão dos procedimentos organizativos e elaboração de roteiros orientadores.
8. Interpretação do ambiente natural em regiões insulares: Açores como caso de estudo.

Haverá lugar a uma estratégia de aprendizagem combinada, integrando elementos síncronos e assíncronos, utilizando um sistema de gestão da aprendizagem que permitirá a exploração dos conteúdos. O período assíncrono será usado de forma útil e dirigida, para valorizar a interação com o docente na componente síncrona, evitando aulas expositivas. Serão explorados conteúdos em pequenos grupos, através da utilização das TIC, incluindo motores de pesquisa e a análise crítica da informação disponível em plataformas digitais, bem como de guias de campo interpretativos. As aulas serão dirigidas para uma discussão entre pares, dos tópicos preparados, e esclarecimento de dúvidas. A apresentação de conceitos será suportada por literatura científica. Serão desenvolvidas competências práticas e atividades em grupo. Da avaliação constará uma frequência escrita, individual, relativa aos conhecimentos teóricos e sua aplicação, e um trabalho em grupo, de três alunos, que consistirá na edição de um guia interpretativo sobre um local de interesse.

Brochu L, Merriman T 2008. Personal Interpretation: Connecting Your Audience to Heritage Resources. Fort Collins, CO: InterpPress, 102 pp.

Drummond J A 2007. Patrimônios natural e cultural: endereços distintos nos espaços urbanos, rurais e selvagens. In: Paes-Luchiari MT, Bruhns HT, Serrano C (Orgs.), Patrimônio, natureza e cultura. Campinas: Papirus.

Franco MBA, Franco JLA, Cunha AA 2021. Ecoturismo, Conservação da Natureza e Deep Ecology: uma Reflexão sobre o Turismo como Experiência de Ampliação da Consciência. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, v. 10, n. 2: 97-115.

Ham S H 1992. Environmental Interpretation: A Practical Guide for People with Big Ideas and Small Budgets.  Golden, CO: North American Press, 486 pp.

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